A obra foi custeada por um convênio firmado em 2008 entre a Secretaria da Saúde e o Ministério da Saúde, mas só agora, com os esforços da nova gestão, os recursos foram liberados pela Caixa Econômica Federal. “O processo para a obra já existia desde 2008, mas só com esse novo governo o dinheiro foi liberado”, explica Rodolfo Alves Paulo de Souza, diretor do Hmib. De acordo com ele, o prédio foi construído em 1966 e o piso nunca tinha sido trocado.
Novidades As áreas de circulação da unidade receberam piso vinílico, ideal para ambientes hospitalares por sua limpeza ser prática (pode ser feita simplesmente com água e sabão), dispensando o uso de cera e evitando, assim, a proliferação de fungos e bactérias. As paredes dos corredores e o teto também foram pintados e todos os bate-maca (proteção de madeira nas paredes) foram trocados.
A reforma aconteceu nos corredores dos Ambulatórios A e B, na Unidade de Doenças Infecto-Parasitárias (Udip), nas Alas A e B da Pediatria, na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Externa (Ucin EXT), na Radiologia, na Policlínica. E, também, na Emergência Pediátrica, na ala de Alto Risco da Maternidade, no corredor central, nos corredores de acesso e no alojamento conjunto, onde ficam as mães e os bebês.
As intervenções foram feitas em seis etapas para não prejudicar o atendimento aos pacientes. Nenhum leito foi fechado no hospital, que realiza mais de 110 mil atendimentos por mês. Todos os meses, o Hmib faz cerca de 85 mil exames laboratoriais, oito mil atendimentos na Emergência, mais de sete mil consultas ambulatoriais e 300 partos. “Fizemos melhorias para atender os pacientes. Em dez anos, apenas pequenos reparos foram feitos pontualmente. Com essa revitalização, já percebemos uma diferença na comodidade dos usuários”, diz a diretora administrativa do hospital, Glaucia Silveira.