“Algumas pessoas do GDF tiveram oportunidade de ver o aparelho, achamos interessante e a empresa fabricante propôs fazer um teste durante uns 30 dias na rodoviária, sem custo para o governo”, explicou o secretário de Cidades, Fernando Leite. “Está aí para gente acompanhar e verificar se realmente atende as nossas exigências, vamos testar a precisão e ouvir especialistas da área de saúde”, observou. Setores da área privada como alguns shoppings da cidade já aderiram a nova tecnologia. Na rodoviária do Plano Piloto, essa operação em fase de teste funciona já a alguns dias.
As câmeras apesar de móveis, estão instaladas na entrada do metrô, em função do grande fluxo de passageiros. Os aparelhos têm capacidade de registar o movimento de 35 pessoas simultaneamente, por segundo, ou seja, 1800 por minuto, além de traçar o perfil do comportamento de cada um.
Os alertas são parecidos com as sinalizações de um semáforo de trânsito. Se a pessoa não estiver com febre e usando a máscara corretamente, sua passagem será registrada com uma luz verde. Se ela estiver sem máscara ou usando a peça de maneira errada, uma luz laranja será acionada. Por fim, se o passante apresentar temperatura acima de 37,3 graus, uma luz vermelhar acenderá. A mensagem captada pelas lentes é direcionada para um computador, que joga as informações para um telão. A partir daí o operador do equipamento poderá acionar um agente de segurança, que abordará a pessoa detectada.